Procon alerta – Cuidado ao comprar celulares

Depois de as empresas de telefones celulares terem batido recorde absoluto em reclamações de clientes em 2007, o Procon publicou um relatório alertando os consumidores a terem muita atenção ao comprar os aparelhinhos nesse Natal…

A BenQ liderou as reclamações, seguida da Pantech, Nokia, Gradiente, Sony, Ericsson, Motorola, LG, Samsung e Evadin.

É incrível notar que os principais problemas são: aparelho não funciona e bateria não carrega! Como os caras conseguem continuar no mercado com esse tipo de tratamento ao cliente em algo que deveria ser o forte deles – fazer aparelhos de qualidade! Isso é tão básico que é surpreendente que ainda existam pessoas que dão dinheiro pra esses bandidos!

Claro – finalmente livre do pesadelo!

Nem posso acreditar!!!
Nessa última sexta-feira (dia 24) finalmente consegui encerrar meu contrato com a Claro, a líder em reclamações nos principais rankings do país. Foram três anos sofridos, centenas de horas ao telefone, muito gerundismo e diversas sessões de descarrego… mas, enfim, não sou mais cliente da operadora!

Tive infinitos problemas, desde descumprimento do contrato por parte da empresa (que não chegou a uma conclusão), a cobranças de até dez vezes o valor real da conta (em uma ocasião, em vez de cobrar 200 e poucos reais, cobraram quase 2,500… detalhe: minha conta estava em débito automático!). Ameacei entrar na justiça (uma vez tentei usar o Procon, mas vi que também não podemos contar com isso, infelizmente), tentei mudar de plano, aparelho etc. Nada deu certo, de maneira que a única solução era sair.

Vale mencionar a razão por trás dessa motivação derradeira, ou seja, a última gota pra transbordar meu pote (de milhares de litros!) de paciência. A Dani, depois de 15 dias initerruptamente tentando, também terminou o contrato dela com a Claro. A situação foi tão absurda (talvez pior que qualquer uma que eu tenha vivido com a empresa) que me motivei a ligar e encerrar tudo também.

No caso dela, a Claro chegou ao ponto de citar que o original do contrato (que fica com eles), mostrava que a Dani havia contratado um plano com uma determinada carência. O incrível é que, na cópia do contrato que ficou com ela, não havia essa menção. Você acredita que quando a Dani falou que queria uma cópia desse pseudo-contrato, a atendente disse que não era necessário e desligou o telefone!!

Enfim, passado todos os sufocos, fico feliz em dizer que tanto eu, quanto ela, estamos livres da Claro! Eu não quero pensar em celular tão cedo (pensei em ir pra Tim, mas com a compra da empresa pela Claro…) e o próximo post vai ser contando a piada que é a estratégia de recuperação do cliente (ou tentativa de retenção quando este ameaça quebrar o relacionamento).